Os dias de bom tempo rimam, muitas vezes, com passeios no meio da natureza, piqueniques em floresta e brincadeiras no jardim. Mas cuidado: as carraças, pequenos aracnídeos invisíveis a olho nu, podem transformar estes momentos de lazer em verdadeiro problema de saúde. Algumas carraças podem transmitir doenças graves, como a borreliose, também conhecida pelo nome de doença de Lyme. Aqui ficam as nossas recomendações para se proteger eficazmente – e agir rapidamente em caso de picada.
Por que motivo deve ter cuidado com as carraças?
As carraças vivem em ervas altas, matagais, florestas e até em alguns jardins urbanos. Agarram-se à pele para se alimentarem de sangue. O perigo? Algumas carraças são portadoras de bactérias ou vírus que podem provocar infeções, sendo a mais conhecida a doença de Lyme.
As crianças e as pessoas que passam tempo ao ar livre (caminhantes, jardineiros, passeadores de cães) estão particularmente expostas.
5 gestos para evitar as picadas de carraça
Use roupa que cubra bem o corpo: roupa comprida e clara (para detetar mais facilmente as carraças), calçado fechado.
Coloque as calças dentro das meias quando passear em floresta ou ervas altas.
Use um repelente de insetos adaptado, sobretudo em zonas de risco.
Evite a vegetação rasteira e as ervas altas sempre que possível.
Inspecione sistematicamente o seu corpo (e o das crianças) após cada saída: verificando o couro cabeludo, as orelhas, as axilas, as dobras dos joelhos, o umbigo, as áreas genitais, etc.
O que fazer em caso de picada de carraça?
Não precisa de entrar em pânico, mas tem de agir depressa para minimizar o risco de transmissão da bactéria da doença de Lyme:
Não aplique desinfetante antes de retirar a carraça. Isto pode provocar um regurgitar das carraças. Isto libertaria, assim, a bactéria Borellia, existente na saliva das carraças e responsável pela doença de Lyme.
Retire a carraça o mais depressa possível, através de uma pinça própria para remoção de carraças vendido em farmácias. Não use pinças simples porque isso pode esmagar a carraça. Agarre-a o mais junto possível da pele, faça um movimento circular lento no sentido contrário aos ponteiros de um relógio.
Desinfete a área após a remoção.
Aponte a data e o local da picada para um eventual acompanhamento.
Vigie o aparecimento de sintomas nos dias ou nas semanas seguintes: vermelhidão circular à volta da picada, febre, cansaço invulgar, dores musculares ou articulares.
Consulte um médico se surgir algum sintoma suspeito.
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